segunda-feira, 5 de maio de 2008

sem titulo


que língua falas quando como um sussurro
me obrigas a respirar palavras
com dicção de pedra
quando as nuvens não sabem dos pássaros
não há instantes na tua realidade
só ficam gritos a esvoaçar num céu líquido
e guardas o sentido com a avidez do vazio
surripada á Alice

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